Ribeirão Preto, Quarta-feira, 15 de Junho de 2011. Folha de São Paulo.
Levantamento do Centro de Controle de Zoonoses embasará projeto de posse responsável no Parque dos Servidores 1
Iniciado no bairro no dia 6, recenseamento já contabilizou 148 animais em 189 imóveis visitados até anteontem
ANA SOUSA
DE RIBEIRÃO PRETO
O Centro de Controle de Zoonoses de Ribeirão Preto deve concluir hoje um recenseamento animal no bairro Parque dos Servidores 1.
Os dados levantados servirão como base para um projeto-piloto de posse responsável que será desenvolvido com proprietários de cães e gatos do bairro.
O levantamento, que começou no dia 6, contabilizou 148 animais em 189 imóveis até anteontem. "A ideia é aprender com esse projeto para transportá-lo para outros bairros", afirmou a chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Eliana Collucci.
Desse total de cães e gatos cadastrados, cerca de 140 foram registrados como parcialmente supervisionados (têm donos e saem esporadicamente para dar uma volta na rua, por exemplo).
Dois deles foram considerados animais comunitários -que não têm dono, mas são cuidados por moradores- e quatro foram cadastrados como abandonados.
A partir da classificação, a equipe avalia também se os animais foram vacinados ou castrados e se têm acesso a alimentação e assistência veterinária adequadas.
ESTRATÉGIA
O Parque dos Servidores foi escolhido como ponto de partida do projeto-piloto do centro de zoonoses por ser um local onde muitos animais são abandonados e por não ser tão populoso.
Após a conclusão do "censo", os cães e gatos comunitários cadastrados devem ser identificados com uma espécie de registro permanente.
"O problema da coleira é que alguém pode tirar. Estamos estudando a possibilidade da tatuagem", diz Collucci.
As ONGs AVA (Associação Vida Animal) e Cãopaixão também devem participar do projeto ao fornecer informações prévias sobre animais comunitários.
"Queremos fazer um projeto único, com metodologia, identificação dos animais e com a participação da população", disse a chefe.
De acordo com Cecília Pacagnella, representante da AVA, a criação de uma lista única é importante para a manutenção do bem-estar desses animais "coletivos".
"Sem identificação, animais poderiam ficar sem cuidado", afirmou.
Iniciado no bairro no dia 6, recenseamento já contabilizou 148 animais em 189 imóveis visitados até anteontem
ANA SOUSA
DE RIBEIRÃO PRETO
O Centro de Controle de Zoonoses de Ribeirão Preto deve concluir hoje um recenseamento animal no bairro Parque dos Servidores 1.
Os dados levantados servirão como base para um projeto-piloto de posse responsável que será desenvolvido com proprietários de cães e gatos do bairro.
O levantamento, que começou no dia 6, contabilizou 148 animais em 189 imóveis até anteontem. "A ideia é aprender com esse projeto para transportá-lo para outros bairros", afirmou a chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Eliana Collucci.
Desse total de cães e gatos cadastrados, cerca de 140 foram registrados como parcialmente supervisionados (têm donos e saem esporadicamente para dar uma volta na rua, por exemplo).
Dois deles foram considerados animais comunitários -que não têm dono, mas são cuidados por moradores- e quatro foram cadastrados como abandonados.
A partir da classificação, a equipe avalia também se os animais foram vacinados ou castrados e se têm acesso a alimentação e assistência veterinária adequadas.
ESTRATÉGIA
O Parque dos Servidores foi escolhido como ponto de partida do projeto-piloto do centro de zoonoses por ser um local onde muitos animais são abandonados e por não ser tão populoso.
Após a conclusão do "censo", os cães e gatos comunitários cadastrados devem ser identificados com uma espécie de registro permanente.
"O problema da coleira é que alguém pode tirar. Estamos estudando a possibilidade da tatuagem", diz Collucci.
As ONGs AVA (Associação Vida Animal) e Cãopaixão também devem participar do projeto ao fornecer informações prévias sobre animais comunitários.
"Queremos fazer um projeto único, com metodologia, identificação dos animais e com a participação da população", disse a chefe.
De acordo com Cecília Pacagnella, representante da AVA, a criação de uma lista única é importante para a manutenção do bem-estar desses animais "coletivos".
"Sem identificação, animais poderiam ficar sem cuidado", afirmou.