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domingo, 28 de abril de 2013

Descoberta espécie da família de menores insetos do mundo


Vespa “fada voadora” tem 250 micrômetros e foi encontrada na Costa Rica

O GLOBO. Rio de Janeiro-RJ, 24 de abril de 2013

Uma Tinkerbella nana fêmea. A escala é de 100 μm
Foto: Divulgação/John T. Huber
Uma Tinkerbella nana fêmea. A escala é de 100 μm Divulgação/John T. Huber
As chamadas vespas “fadas voadoras”, da família Mymaridae, estão presentes em todo o mundo, exceto na Antártica. Elas fazem parte do grupo dos menores insetos conhecidos do mundo, cujo corpo tem comprimento médio de apenas 0,13 milímetros. O nome se deve a sua quase invisibilidade, corpos gráceis e asas delicadas com longas franjas que se assemelham às fadas míticas.
Amostras da nova espécie Tinkerbella nana foram encontradas em florestas nas províncias de Heredia e Alajuela, na Costa Rica, com 250 micrômetros (μm). A superfície reduzida da asa e as cerdas relativamente longas provavelmente têm função aerodinâmica, talvez para reduzir a turbulência, arrastando uma asa a várias centenas de batidas por segundo, dizem pesquisadores. O estudo das novas espécies foi publicado no “Journal of Hymenoptera Research”.


Após 23 anos, Estado de SP adota padrão mais rígido de qualidade do ar

Mudança. Novos valores foram estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005; número de dias em que a poluição oferece risco à saúde deve aumentar, assim como as exigências para empresas. Especialistas cobram mais políticas públicas

O Estado de São Paulo. São Paulo-SP, 25 de abril de 2013 
CAIO DO VALLE - O Estado de S.Paulo
Com novo sistema, deve aumentar o número de dias em que a qualidade do ar em SP será inedequada - Clayton Souza/Estadão
Clayton Souza/Estadão
Com novo sistema, deve aumentar o número de dias em que a qualidade do ar em SP será inedequada
Os padrões de qualidade do ar ficaram mais rígidos em São Paulo. Um decreto publicado ontem pelo governo do Estado reduz os índices considerados adequados para oito tipos de poluentes atmosféricos, entre eles o monóxido de carbono, os materiais particulados e o ozônio. É a primeira mudança feita no padrão desde 1990.
Os valores adotados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foram estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005. Antes, eram usados critérios do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). São Paulo foi o primeiro Estado do mundo a discutir a adoção dos novos padrões, em 2010. Para se ter uma ideia, o padrão é mais rígido do que o previsto para ser adotado pela União Europeia até 2015.
Com o novo sistema, deve aumentar o número de dias em que a qualidade do ar no Estado será considerada inadequada - em 2012, a poluição por ozônio bateu recorde na Região Metropolitana. Também serão ampliadas as exigências para empresas que buscam licenças ambientais. Para os dias mais poluídos, estão mantidas as várias restrições já possíveis, incluindo limitação de aulas de educação física, do tráfego de veículos de carga, da redução da atividade industrial e da ampliação do rodízio de veículos.
A norma estabelece três níveis de gravidade: atenção, alerta e emergência. Cada patamar tem de estar associado a condições desfavoráveis à dispersão dos poluentes nas últimas 24 horas. A Cetesb declara o estado de atenção; o secretário do Meio Ambiente, o de alerta; o governador, o de emergência.
A expectativa agora é de que o poder público também comece a adotar políticas para diminuir a emissão dos poluentes. Segundo Carlos Eduardo Komatsu, gerente do Departamento de Qualidade Ambiental da Cetesb, os níveis foram estabelecidos com esse objetivo. Mas não há um prazo para que os parâmetros sejam atingidos, o que, segundo ambientalistas, pode tornar ineficazes os novos padrões.
Pedágio urbano. O texto publicado fala em estudos voltados à "restrição da circulação de veículos automotores", o que pode, na prática, virar um embrião para programas como o pedágio urbano, por exemplo. No entanto, na avaliação do ambientalista Maurício Waldman, pós-doutorado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), essa prática - similar ao rodízio adotado na capital - é paliativa. "É preciso, na verdade, repensar a mobilidade urbana, a forma como as pessoas vivem e a dependência do carro", afirma.
O professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), concorda. "Os remédios que temos adotado até agora para lidar com a poluição atmosférica, como a inspeção veicular, ajudam a controlar o problema só perifericamente, têm um papel menor." Para o médico, "a questão central é repensar o uso e a ocupação das vias".
Segundo ele, a cada ano, 4 mil pessoas morrem na capital paulista por causa dos efeitos nocivos da poluição.


O papel dos cães nas nossas vidas



O Estado de São Paulo. São Paulo-SP, 25 de abril de 2013

Adriane fala sobre os nossos bichos preferidos 

Segundo relatos, o cão de hoje tem pouca coisa em comum com o lobo americano ou europeu, seus ancestrais. Alguns dados atuais revelam que o cão surgiu no leste da Ásia. Enquanto algumas raças como husky siberiano, chow chow, shar pei, entre outras, são muito antigas, a maior parte das cerca de 400 raças existentes no mundo foi criada pelo homem nos últimos 200 a 300 anos.
Já no tamanho se dividem em pequenos, médios, grandes e gigantes. Todo cão tem um propósito. Nós temos os cães detrabalho como pastoreio, os de caça guiados pela visão e outros pelo olfato, os cães de guarda, os policiais, e os mais famosos cães de companhia. Nós temos ainda os cães que trabalham como guia de pessoas que não enxergam, os cães de salvamento na água que, aliás, recentemente, saiu uma matéria na mídia informando a importação dos cães Terra-Nova (canadenses) para a Bahia para ajudar a salvar os banhistas nos eventos esportivos que vem por aí. Todos eles fantásticos.
Sem dúvida os cães de companhia, de qualquer porte, de qualquer estilo, com ou sem raça, estão muito em alta. É difícil dizer quem é mais dependente: se nós ou eles! Eu arrisco a dizer que somos nós!
Nós é que ficamos bobos quando vemos um filhote. Nós falamos como crianças quando chegamos em casa e somos recepcionados por nossos peludos quase rindo pra gente, com o rabo abanando que parece que vai “quebrar”. Alguns correm ao redor da gente fazendo o que chamamos de “festa”.
Nós adoramos dividir nosso espaço com eles. Às vezes nós ficamos apertadinhos no sofá só para não perder o calor do nosso cachorrinho. No meu caso tenho três deles. Cada um ao seu estilo. A Donna, uma Golden que chegou a minha casa há pouco mais de um ano, já uma “senhora”, pois fará 14 anos em julho. Ela gosta de estar sempre no mesmo ambiente que nós estamos. Ela deita em frente ao sofá ou ao lado da minha cadeira no escritório. É quase minha sombra.
Já a Pituka, uma linguicinha de 5 anos, é a mais “carente”. Ela adora ficar grudada comigo, sempre ao meu lado. Eu, é claro, adoro também! O Tibie, meu Shih tzu de 9 anos, é o mais independente. Quando ele quer carinho ele pede, um fofo. Eu o chamo de meu cachorro-gato.
Eles compartilham o ambiente como ninguém. Cada um deles tem seu espaço e seu estilo.
Dificilmente donos de cães não conversam quando estão passeando com seus cachorrinhos. Nós devíamos aproveitar mais essa cordialidade que os cães criam pra gente nesses momentos. Nós ficamos muito civilizados, trocamos informações sobre o que eles gostam, o que comem, como dormem, problemas de saúde que já tiveram… o que me leva a crer que eles tem um papel importantíssimo em nosso convívio social, alem é claro de nos brindar com sua alegria a cada amanhecer.

DF intensifica ações de combate à epidemia de dengue em Goiás


Estão sendo realizadas visitas programadas e solicitadas mediante denúncias dos próprios moradores, além de mutirões em pontos considerados estratégicos para reduzir focos

Correio Braziliense. Brasília-DF,  26/04/2013

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal está intensificando ações de combate à dengue em diversas áreas na tentativa de conter a epidemia da doença registrada em estados vizinhos, sobretudo em Goiás. De acordo com o órgão, estão sendo realizadas visitas programadas e solicitadas mediante denúncias dos próprios moradores, além de mutirões em pontos considerados estratégicos para reduzir a infestação dos focos.

 (Carlos Vieira/CB/D.A Press)

O Governo do Distrito Federal informou que, desde março, as ações foram reforçadas principalmente em regiões endêmicas como Ceilândia e Taguatinga, onde foi registrado o maior número de casos confirmados de dengue. Nesses locais, os mutirões são praticamente semanais e chegaram a recolher 15 toneladas de lixo das ruas.

Outras regiões administrativas também receberam mutirões e ações de combate à dengue nos últimos meses, como Asa Norte, Candangolândia, Samambaia, São Sebastião e Planaltina. No sábado (27/4), a estratégia deve chegar ao Paranoá.

Este ano, uma parceria com a Secretaria de Saúde de Goiás permitiu a criação de um Plano de Ação Integrado de Combate à Dengue, que prevê ações em municípios vizinhos ao Distrito Federal e que vivenciam surto ou epidemia da doença.

Dados do governo de Goiás indicam que 114.074 casos de dengue foram notificados este ano. O número representa um aumento de 722% em relação ao mesmo período de 2012. Foram registrados ainda 12 óbitos, em decorrência da doença.

Guerra contra o mosquito


BICHOS »Eutanásia ou tratamento para cães com leishmaniose? A polêmica é antiga e não há sinais de consenso. Apostar na prevenção e no controle do vetor é o caminho mais seguro

Correio Braziliense. Brasília-DF,  28/04/2013
 (Zuleika de Souza/CB/D.A Press)
Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde apontam um padrão sazonal da leishmaniose. Logo após o período de chuvas, há um aumento da incidência da doença, pois os mosquitos vetores encontram condições ideais para se reproduzir em ambientes úmidos. O surgimento de novos casos costuma reacender a polêmica sobre a eutanásia canina e suscitar o debate sobre as alternativas de tratamento.
Enquanto o Ministério da Saúde indica a eutanásia para cães infectados, parte dos médicos veterinários e ONGs que atuam em defesa de animais acreditam que o melhor caminho é o tratamento. O médico veterinário infectologista Paulo Tabanez ressalta, inclusive, que o Brasil é um dos únicos países no qual a eutanásia ainda é vista como alternativa para o controle da doença, e afirma que “muitos cães são sacrificados em nome de um controle que não existe”.
Tirando o foco do embate, há um ponto em comum valorizado por todas as partes e que pode até mesmo evitar casos mais sérios e polêmicos: a prevenção. Para tratar a questão de forma adequada, é preciso primeiro ressaltar que o problema não começa nos cães, como muitos acreditam, e sim no inseto flebótomo, chamado popularmente de mosquito-palha.
Apesar disso, os cães são geralmente responsabilizados pela propagação da doença. Tabanez acredita que as políticas públicas e campanhas deveriam ser voltadas para o controle da proliferação do mosquito-palha, até porque, pessoas que têm os cães sacrificados, em pouco tempo, adquirem novos filhotes, que podem acabar sendo infectados se não houver uma erradicação do mosquito na área.
Outra forma de prevenção é a vacina. Tabanez explica que há duas vacinas eficientes disponíveis no Brasil, a leishmune, no mercado desde 2003, e a leishtec, desde 2008. Paulo orienta os donos de cachorros a realizarem os exames. No entanto, alerta que os exames disponíveis na rede pública podem dar resultados de falsos positivos ou falsos negativos. Existem testes mais específicos na rede privada. Feito o diagnóstico, os cães infectados podem ser submetidos à eutanásia ou ao tratamento, de acordo com a vontade do dono. Caso estejam livres da doença, Tabanez recomenda a vacinação.
Valéria Sokal, bancária aposentada e voluntária na ONG ProAnima, tem 44 cães e, após orientação de veterinários em 2006, adotou a vacina como forma de prevenção. Além de medidas como o manejo ambiental e o uso da coleira repelente por todos os seus cães, Valéria resolveu proteger sua propriedade com plantas como a citronela, conhecida por repelir mosquitos. A aposentada vê na prevenção uma forma de proteger sua família e seus animais. “Eles convivem conosco dentro de casa e precisam ser protegidos.”
Medidas de prevenção
- Não deixar frutas caídas no chão (o mosquito prolifera em áreas úmidas e no acúmulo de matéria orgânica)
- Evitar o acúmulo de folhas
Manter a grama sempre bem aparada
- Evitar o uso de esterco animal (este pode estar contaminado)
- Usar fertilizantes ensacados hermeticamente com mais de 30 dias
- Evitar passeios com o cão em períodos de atividade do mosquito (períodos com menor incidência de luz e ausência de ventos)
- Usar coleiras repelentes nos cães
- Equipar canis e ambientes nos quais o cão vive com telas de proteção
- Vacinar os cães saudáveis

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Samambaia, Ceilândia e Taguatinga entram em alerta contra a dengue


Dos 1.118 infectados pela doença no primeiro trimestre deste ano, 32,9% moram em Samambaia, Ceilândia e Taguatinga. Nessas localidades, há muito lixo e entulho espalhados na rua e possíveis focos de contaminação


Correio Braziliense. Brasília-DF,  10/04/2013
Neide Castro mora na região conhecida como Chaparral: 'Não adianta nada eu fazer minha parte se os vizinhos e o governo não ajudam' (Carlos Vieira/CB/D.A Press)
Neide Castro mora na região conhecida como Chaparral: "Não adianta nada eu fazer minha parte se os vizinhos e o governo não ajudam"


O número de casos de dengue aumentou no Distrito Federal e a atenção deve ser redobrada principalmente pelos moradores de Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Juntas, as três cidades acumulam 32,9% de todos os casos confirmados no primeiro trimestre deste ano. Dos 1.118 infectados no período analisado, 368 foram diagnosticados com a doença naquelas regiões administrativas. A equipe doCorreio esteve nos locais, flagrou diversos pontos de perigo de contaminação e o descuido dos moradores de algumas das áreas com maior incidência.

É o caso da região conhecida como Chaparral, em Taguatinga, onde há muito entulho nas ruas e possíveis focos da doença. “Não adianta nada eu fazer minha parte, manter a minha casa limpa, se os vizinhos e o governo não ajudam. Olha essa sujeira acumulada aqui na frente. Tem até pneu com água parada dentro. E eu não tenho condições de pagar um caminhão para tirar. Fico com medo por causa das crianças”, reclama a manicure Neide Castro, 43 anos, com a sobrinha Nicole, de 1 ano, no colo. Ela é moradora da QNL 26.