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domingo, 31 de março de 2013

Técnicos da DIVAL treinam militares que vão ao Haiti

As biólogas do corpo técnico da  DIVAL, Gisele e Monique, treinaram, na Biblioteca da DIVAL, militares que irão trabalhar no Haiti pelo o acordo Brasil-ONU. Eles também foram ao laboratório receber informações na prática.

A bióloga Gisele



A bióloga Monique


Mato Grosso lidera recolhimento de embalagens de agrotóxicos no país


Nos dois primeiros meses deste ano, os produtores, fabricantes de fertilizantes e comerciantes conseguiram garantir que 1,5 mil embalagens usadas no campo fossem devolvidas e ambientalmente tratadas
Correio Braziliense. Brasília-DF,  25/03/2013

Considerado o celeiro do país pelo grande volume de produção de grãos, o estado de Mato Grosso mantém-se também na liderança em relação ao recolhimento de embalagens de agrotóxicos utilizadas nessas culturas. Nos dois primeiros meses deste ano, os produtores, fabricantes de fertilizantes e comerciantes conseguiram garantir que 1,5 mil embalagens usadas no campo fossem devolvidas e ambientalmente tratadas.

Essa cadeia, conhecida como gestão pós-consumo, ou logística reversa, tornou-se uma obrigação para o setor em 2002. Desde que os segmentos envolvidos na cadeia conseguiram organizar um sistema para recolhimento e tratamento dessas embalagens, Mato Grosso vem apresentando os melhores resultados. Em janeiro e fevereiro do ano passado, o recolhimento já ultrapassava 1,3 mil volumes.

Atualmente, o estado é responsável por 11% de todo o material recolhido no país nesse mesmo período (quase 6 mil toneladas de embalagens). Os produtores, fabricantes e comerciantes de Mato Grosso registram volumes duas vezes maiores do que os levantados em Goiás, por exemplo - segundo estado nesse ranking, com 702 embalagens em janeiro e fevereiro deste ano.

Mesmo com esse destaque, os fabricantes de embalagens que organizam as estatísticas preferem trabalhar com número em blocos. Segundo levantamento do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que representa o segmento, no topo da lista, ao lado de Mato Grosso, estão os resultados de Goiás e do Paraná (691 embalagens). A cadeia de pós-consumo nessas três regiões respondem por 49% do total de embalagens destinadas de forma ambientalmente adequada.

A gestão pós-consumo em todo o território brasileiro, nos dois primeiros meses deste ano, totalizou 5.968 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas, ou seja, 6% a mais do que o volume recolhido e tratado adequadamente no mesmo período de 2012.

O aumento da produção agrícola no país é apontado como um dos motivos para o crescimento do volume de embalagens contabilizadas pelo sistema de logística reversa. Representantes do inpEV garantem que esse volume crescente também mostra que o atendimento à legislação nacional tem acompanhado o incremento da atividade agrícola. Os números do instituto apontam que 94% de tudo o que é colocado no mercado brasileiro é encaminhado para a destinação adequada.

A logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas realizada pelo Sistema Campo Limpo, que envolve a responsabilidade de todo o setor, foi destacada, há poucos dias, em uma publicação do Ministério da Agricultura, que reúne exemplos de gestão sustentável no campo. Nos últimos dez anos, mais de 237 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos utilizadas nas propriedades rurais brasileiras voltaram para os fabricantes que reutilizaram ou eliminaram o material, seguindo padrões ambientais definidos em lei.

Apenas no ano passado, segundo dados do inpEV, o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes superou as 37,7 mil toneladas. O balanço mostra um aumento de 9% em relação ao registro de 2011.

Cada R$ 1 investido em saneamento básico economiza R$ 4 em saúde


Gastos com saneamento deixaram de ser computados no piso da saúde, definido pela Emenda 29, que determina percentuais mínimos de investimento em saúde pela União, pelos estados e municípios

Correio Braziliense. Brasília-Df,  22/03/2013

Belo Horizonte - Cada R$ 1 investido por governos em saneamento básico economiza R$ 4 em custos no sistema de saúde, estimaram especialistas presentes no 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, realizado nesta semana pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

"A partir do momento em que o cidadão tem um sistema de distribuição de água em quantidade e qualidade certas, as doenças de veiculação hídrica, como diarreia e esquistossomose, por exemplo, vão diminuir. Se diminuem as doenças, a quantidade de vezes que uma mãe vai levar o filho com desinteria ao médico vai diminuir", disse o diretor do Departamento de Engenharia da fundação, Ruy Gomide.

Saiba mais.. Em todo o mundo, 1,9 milhão de mortes infantis são causadas por diarreias todos os anos, segundo dados apresentados por Léo Heller, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Do total de doenças registradas na população, 4,2% se devem à falta do saneamento básico.

Para Ana Emília Treasure, especialista da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) é preciso ir ainda mais longe nas pesquisas de saúde sobre o impacto do saneamento básico, pois a falta de água potável ou a presença de contaminações poderia estar ligada também a doenças crônicas. "Temos de conferir a contaminação da produção de alimentos, por exemplo. Esses alimentos contaminados nas plantações podem estar se tornando um fator de risco para enfermidades crônicas, e essa água pode estar causando câncer ou prejudicando o crescimento das crianças."

Especialistas em saneamento e o presidente da Funasa, Gilson Queiroz, defenderam que os gastos com o setor voltem a ser contabilizados no piso da saúde, valor mínimo definido por lei que cada município, estado e a União deve empregar na saúde. "Uma das melhores ações preventivas de saúde é um ambiente saudável, com o esgotamento sanitário e a coleta de resíduos. Isso traz economia para os serviços de atendimento médico, reduz a fila dos serviços de saúde e reduz os casos de doenças infecciosas e parasitárias. Com a desvinculação, perde-se recursos de repasse obrigatório, que poderiam ser empregados nas ações preventivas", defendeu Gilson.

Após intenso debate na comissão mista que tratou do Orçamento no Congresso, os gastos com saneamento deixaram de ser computados no piso da saúde, definido pela Emenda 29, que determina percentuais mínimos de investimento em saúde pela União, pelos estados e municípios. A União precisa aplicar valor correspondente previsto no Orçamento do ano anterior, corrigido pela variação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados devem aplicar 12% do que arrecadam anualmente em impostos e os municípios 15% de sua receita.

Nova droga com potencial de erradicar a malária é apresentada


Nova droga foi descoberta a partir de uma molécula presente em antibióticos usados para infecções bacterianas
Correio Braziliense. Brasília-DF,  21/03/2013

Mosquitos do gênero Anopheles: fêmeas infectadas são as transmissoras da malária (Jim Gathany / CDC / Divulgação)
Mosquitos do gênero Anopheles: fêmeas infectadas são as transmissoras da malária
Nova esperança para o tratamento da malária. Pesquisadores da Universidade South Flórida (USF), nos Estados Unidos, apresentaram droga inédita que demonstra eficácia no combate à doença. A pesquisa, publicada na revista Science Translational Medicine, mostra que a substância, batizada de ELQ-300, é capaz de bloquear o processo que dá origem ao mal. É o que explica um dos responsáveis pela pesquisa, Dennis Kyle: “Isso é possível graças à intervenção no ciclo de vida do parasita que causa a enfermidade”.

A droga foi descoberta a partir de uma molécula presente em antibióticos usados para infecções bacterianas, como as quinolonas. Para atingir o resultado, foram acrescentadas novas substâncias aos compostos ativos que permitiram encontrar a fórmula ideal para o bloqueio dos parasitas — os tipos que mais infectam os seres humanos são o Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax.

O P. falciparum, de acordo com o infectologista Henrique Marconi, do Hospital Santa Luzia, causa a forma mais letal da doença e é comumente encontrado em países da África, notadamente República Democrática do Congo, Tanzânia, Burkina Faso e Angola. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2011, foram contabilizadas quase 107 mil mortes por malária no continente africano. “(Nessa forma da doença), a pessoa passa por horários febris recorrentes. Em estágio avançado, geralmente no quinto dia de transmissão, é difícil o tratamento, e o indivíduo costuma vir a óbito”, afirma.

Novo tipo de dengue, com mais risco de epidemia, tem primeiros casos no DF


Variação da doença não é mais agressiva que as outras, mas apresenta risco de epidemia porque a população não está imune
Correio Braziliense. Brasília-DF,  25/03/2013
Lixo acumulado no Setor de Indústria da Ceilândia: a região administrativa tem o maior número de casos em 2013 (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
Lixo acumulado no Setor de Indústria da Ceilândia: a região administrativa tem o maior número de casos em 2013

O aparecimento de casos tipo 4 da dengue no Distrito Federal — onde, até então, prevalecia o tipo 1 — preocupa o governo e representa  ameaça à saúde pública. Isso porque, quando uma pessoa é infectada por um dos quatro tipos de vírus, ela adquire imunidade àquela variação específica. Para desenvolver os sintomas de novo, ela tem de ser picada por um mosquito que transmita um tipo diferente daquele que provocou a primeira manifestação.

Com o surgimento do novo sorotipo, existe o risco de ocorrer uma epidemia generalizada, como explica o infectologista José David Urbaez. “Temos de nos programar para a possibilidade de explosão no número de casos e incidências mais graves. Quando se introduz um novo sorotipo, você tem uma população inteira suscetível, ‘virgem’. Além disso, quem teve outros tipos tem mais chances de contrair de novo e desenvolver um quadro grave.”

Em entrevista ao Correio, o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, demonstrou estar preocupado com o cenário. “É uma modalidade relativamente recente, identificada no ano passado”, alegou. O trabalho da Subsecretaria de Vigilância em Saúde para combate e prevenção à doença se intensifica neste período das chuvas. Segundo a subsecretária Marília Coelho Cunha, a visita dos agentes às casas identifica focos de água limpa e parada. O mapeamento das áreas críticas ocorre por meio da vigilância epidemiológica, que atua nos hospitais e centros de saúde registrando os locais onde pacientes se infectaram.

Áreas críticas
Atualmente, Ceilândia, Taguatinga, Sobradinho 2, Samambaia e São Sebastião são as regiões administrativas com maior número de casos em 2013: 69, 42, 36, 29 e 24, respectivamente. A Estrutural também chamou a atenção, no balanço de janeiro, pois apresentou a maior incidência (números de casos por 100 mil habitantes). Um deles de dengue tipo 4. Os sintomas (veja quadro), independentemente da variação, são os mesmos que afligiram Maria de Fátima Farias, 56 anos. Quando contraiu o vírus, em 2010, ela teve fortes dores de cabeça e febre alta. “Passei muito mal e o médico não podia me internar, então eu ia todos os dias para o Hran (Hospital Regional da Asa Norte) para tomar o medicamento e fazer os exames. Tive enjoos também. Parece que você vai desmontar, eu tremia toda”, lembra.

Ouvidoria do GDF ganha número oficial e portal online para reclamações


Quem quiser, pode registrar reclamações pelo número 162. A ligação é gratuita


Correio Braziliense. Brasília-Df,  25/03/2013

A partir de agora o cidadão que quiser fazer uma reclamação terá dois novos caminhos para procurar o Governo do Distrito Federal. Foi lançado nesta segunda-feira (25/3) o número oficial da ouvidoria 162, gratuito para chamadas de telefone fixo) e também o portal do serviço (www.ouvidoria.df.gov.br). "Serão dois novos mecanismos para dar mais transparência às ações do governo e também são ferramentas. 

A Secretaria de Transparência e Controle (STC), que é responsável pela ouvidoria, espera que a facilitação do acesso pode aumentar a procura pelo serviço. "Queremos saber o que a população pensa e quais as demandas, até para conseguir dar respostas satisfatórias à sociedade", disse a titular da pasta, Vânia Lúcia Ribeiro. A média de reclamações anuais passou de 60 mil no ano passado e em 2011, tendo sido direcionadas principalmente para serviços como transporte coletivo e saúde

quarta-feira, 20 de março de 2013

Mosquito gigante promete tomar a Flórida no verão do Hemisfério Norte

O Globo. Rio de Janeiro, 20 de março de 2013.

Psorophora ciliata fêmea pode ter 20 vezes o tamanho de um mosquito normal e ferrão consegue atravessar roupas


Psorophora ciliata, comum na costa leste americana, produz picada cuja dor é semelhante a de uma facada, segundo vítimas
Foto: Divulgação/ Universidade da Flórida 
 
Psorophora ciliata, comum na costa leste americana, produz picada cuja dor é semelhante a de uma facada, segundo vítimas Divulgação/ Universidade da Flórida
Se você não gosta de pernilongos, imagine uma espécie de inseto voador cuja fêmea pode atingir 20 vezes o tamanho de um mosquito comum. Pior que isso, tem um ferrão capaz de atravessar uma camisa e fincar na pele produzindo uma dor descrita pelas vítimas como a de uma facada. Pois o bicho existe, tem nome científico de Psorophora ciliata, e está previsto para superpovoar feito praga o estado americano da Flórida no verão do Hemisfério Norte, que começa junto com nosso inverno.
A espécie é comum em toda a costa leste americana, mas as chuvas tropicais registradas ao longo do ano na região criaram o ambiente ideal para a proliferação do mosquito, que tem o nome popular de gallinipper. Os ovos do mosquito se desenvolvem nas mesmas condições do Aedes aegypti, por exemplo, que transmite a dengue. Consegue sobreviver por vários meses e precisa de poucos dias de água parada e limpa para virar larva. Entomologistas da Universidade da Flórida acrescentam que a última temporada de furacões, especialmente a passagem do furacão Debby, criou escombros o suficiente para empoçar a água limpa de que o mosquito tanto precisa.
Mas gallinipper que mereça este nome consegue ser vilão também entre os insetos. Sua espécie é uma das poucas descritas que, quando larva, é predadora de outras larvas que estiverem pelo caminho. As fêmeas da espécie Psorophora ciliata costumam pôr seus ovos no solo à beira de lagoas, córregos e outros corpos d´água que transbordam quando há chuvas fortes. As larvas somente nascem quando os ovos estão em água.
A espécie foi descrita pela primeira vez nos Estados Unidos em 1897 e está presente no folclore local e em cantigas como um mosquito de mordida aterrorizante. Foi considerada em sua primeira descrição científica como o inseto mais recolhido, astuto, sério e venenoso de todos. Apesar da mistura de adjetivos, o mosquito não é considerado venenoso.
As fêmeas de Psorophora ciliata podem chegar a quase 1,5 centímetro de comprimento e é listrada como uma zebra, em preto e branco. Apenas as fêmeas picam para sugar o sangue de animais, do qual retiram a proteína que precisam para seus descendentes. Os machos, menos ferozes, sobrevivem sugando néctar de flores.
A recomendação para evitar a ameaça do gallinipper é vestir calças e camisas com mangas compridas. Alguns entre a espécie de mostraram resistentes a repelentes, por causa do tamanho.
Apesar de tudo, fora a dor de sua picada, o bicho não representa uma ameaça à saúde pública, pois não são vetores de doenças. Neste caso, o nosso Aedes aegypti é muito mais aterrorizante e letal.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Cidade do interior de SP faz censo de animais e coloca chip em 42 mil cães


O Estado de São Paulo. São Paulo, 06 de março de 2013.


Objetivo em Presidente Prudente é controlar a população e incentivar a posse responsável


Chico Siqueira, Especial para o Estado

ARAÇATUBA - O Centro de Controle Zoonoses (CCZ) de Presidente Prudente (SP) começou nesta quarta-feira a introduzir chips em todos os cães e gatos da cidade. No total, 42 mil cachorros e 10 mil gatos serão chipados. O objetivo é controlar a população e incentivar a posse responsável desses animais, retirá-los das ruas e manter um controle das zoonoses, combatendo principalmente a leishmaniose visceral, doença que contaminou 29 cães em 2012 e é transmitida para seres humanos.
No censo da prefeitura há mais de 52 animais cadastrados - Divulgação
Divulgação
No censo da prefeitura há mais de 52 animais cadastrados
Os chips são introduzidos sob a pele das costas dos animais. Com eles, será possível acessar o cadastro dos animais num banco de dados do Centro de Zoonoses, onde constam as características do cão, dados sobre vacinação, raça, endereço e nome do proprietário. O trabalho faz parte de um programa iniciado há dois anos pela Prefeitura, que realizou um censo, contando mais de 52 mil animais e criou quatro leis municipais para regulamentar a apreensão de cães soltos pela carrocinha e a aplicação de multas de R$ 477,04 para donos que não cuidam dos bichos. O programa também ampara a prática de eutanásia para animais contaminados pela leishmaniose, que precisam ser sacrificados.
Equipes do CCZ estão visitando casas de alguns bairros da zona Norte da cidade e fazendo a introdução dos chips conforme levantamento do censo canino. De acordo com o diretor do CCZ, Célio Nereu Soares, depois de chipar os animais, técnicos voltarão com a carrocinha para recolher animais soltos nas ruas. "Os cães com chip serão devolvidos aos donos, que terão de pagar uma multa e os sem dono serão disponibilizados para adoção", explicou. Segundo Soares, a expectativa é de que o programa esteja totalmente implantado em quatro anos, quando todos os cães da cidade estarão chipados. 

Dia do Bibliotecário

Bibliotecários da Rede de Bibliotecas Setoriais - REBIS (FEPECS, HRAN, HRS....) comemoram ontem, 12/03, o Dia do Bibliotecário.





Karine - no alto -, Zildeja e Gizelda

Gerson - o alto -, Zildeja, Gizelda, Warley, Viviany e Eduardo - camisa azul. 

 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Prática da eutanásia de animais com leishmaniose acende debate


A doença transmitida pelo mosquito é motivo de debate entre aqueles que defendem o sacrifício do animal e os que condenam a prática. Vigilância Ambiental faz exames gratuitos


Correio Braziliense, : 02/03/2013 
Simone de Lima, diretora da Ong Proanima, garante: 'Não é uma doença contagiosa, é infecciosa' (Janine Moraes/CB/D.A Press)
Simone de Lima, diretora da Ong Proanima, garante: "Não é uma doença contagiosa, é infecciosa"


Quando detectada a leishmaniose no animal de estimação, o dono precisa tomar uma decisão: sacrificar o bicho ou tentar o tratamento. A Secretaria de Saúde (SES), por meio da Vigilância Ambiental, instituiu um programa de controle e orientação nas regiões onde há casos: Lago Sul e Norte, Jardim Botânico, Taquari, Varjão, Fercal, Vila Rabelo e Sobradinho 1 e 2.

Em janeiro, segundo a pasta, dos 396 exames realizados em cães, 63 deram positivo, 331, negativo e dois aguardam o resultado. O objetivo da secretaria é realizar os exames gratuitamente, detectar a moléstia e sacrificar os animais, procedimento chamado eutanásia.

A zoonose pode ser transmitida ao homem e causar a morte se não for tratada. Depois de o mosquito picar o animal (roedores, lobos, gatos, cachorros, entre outros) contaminado com o parasita maduro, ele pica o homem e transmite o micro-organismo.