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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

DENGUE Casos aumentam 231%


Jornal de Brasília. 26 de fevereiro de 2013. Cidades.

DENGUE

Casos aumentam 231%
Neste ano, até o último dia 16, foram
820 registros da doença

Da Redação redacao@jornaldebrasilia.com .br

As ações de prevenção à dengue
ainda não foram suficientes para
frear a incidência da doença na capital.
Segundo dados divulgados
pelo Ministério da Saúde, o número
de casos registrados no Distrito Federal subiu
231% este ano, na comparação com 2012. Neste ano, até o
último dia 16, foram contabilizados
820 casos, contra 248 no mesmo
período do ano passado.
O balanço mostra que na capital
federal houve crescimento maior
do que a média nacional, de 190%.
No DF, a cada cem mil habitantes, 31 tiveram dengue
neste ano.No ano passado, a incidência era de nove em cada 100
mil pessoas. Diante das estatísticas,
o DF está em estado de atenção em
relação à dengue. O quadro é considerado epidêmico quando a média
é de 300 casos a cada 100 mil pessoas.
Apesar do alto índice do Distrito
Federal, muitos pacientes são moradores da Região Metropolitana, o
que faz engrossar as estatísticas da
capital.

BALANÇO NACIONAL

No País, 1º de janeiro a 16 de fevereiro, caíram 44% os casos graves
e 20% as mortes pela doença. Neste
período, foram confirmados 324
casos graves – contra 577 em 2012 –
e 33 mortes – contra 41 no ano passado. Se comparado a 2010,
o desempenho representa redução de
91% nos casos graves e de 77% para
as mortes.
Do ponto de vista da incidência,
que compara os casos de dengue
com a população de cada unidade
federativa, os maiores índices ficam com Rondônia,
Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espí-
rito Santo, Paraná, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso e Goiás.
19 0 % foi o crescimento
dos casos em
todo o País

Polícia estima que 500 pessoas tenham respondido por tráfico animal no DF


Mais de 2 mil bichos, entre aves, répteis e mamíferos, foram apreendidos em situação irregular ou recolhidos das ruas ao longo de 2012

Correio Braziliense. Brasília-DF, 25 de fevereiro de 2013.
Papagaios apreendidos pela polícia ambiental: as aves em geral são os animais preferidos dos traficantes  (Monique Renne/CB/D.A Press)
Papagaios apreendidos pela polícia ambiental: as aves em geral são os animais preferidos dos traficantes
Protegidos pela legislação brasileira, os animais silvestres têm sido vítimas de crimes ambientais recorrentes no Distrito Federal. Apenas em 2012, 2.143 bichos foram apreendidos em situação irregular nas regiões administrativas do DF, segundo levantamento do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) elaborado a pedido do Correio. O órgão estima ainda que, no ano passado, cerca de 500 pessoas tenham sido conduzidas a delegacias em Brasília por delitos contra diferentes espécies da fauna brasileira, especialmente comercialização e criação sem licença.

A estimativa da polícia é de que, em 2011, outras 200 pessoas tenham sido autuadas por crimes contra os animais silvestres no Distrito Federal. Naquele ano, os militares recolheram 3.096 aves, mamíferos, répteis e invertebrados em situação irregular na região. Apreensões fruto de várias denúncias dos moradores — o batalhão recebe, por dia, de seis a oito chamadas relativas a venda, maus-tratos ou posse ilegal de bichos.

O grande número de flagrantes leva a polícia a crer que existam quadrilhas especializadas agindo na capital federal. “Há um lucro ilegal com a comercialização de animais silvestres no DF, e o fluxo de apreensão de animais dá certeza à polícia ambiental dessa existência”, avalia o comandante em exercício do BPMA, capitão José Gabriel de Souza Junior.


Difícil convivência


Criar animais de estimação em apartamento quase sempre é sinônimo de dor de cabeça, pois basta um condômino reclamar do pet para a confusão estar formada. Saiba o que diz a lei sobre o assunto

Correio Braziliense. Brasília-DF, 24 de fevereiro de 2013 
 (Zuleika de Souza/CB/D.A.Press)
A estudante de psicologia Marília Mesquita levou um susto quando viu no livro de reclamações do prédio uma queixa contra suas duas cachorrinhas da raça yorkshire. O caso foi parar na delegacia. "Graças a Deus, não deu em nada", diz, aliviada, a estudante. Mas trouxe dor de cabeça. A reclamação veio do vizinho que ficou intimidado com os latidos das cadelas durante uma viagem de elevador. A alegação foi de que o latido dos animais assustou tanto o morador, que chegou a provocar taquicardia nele. "Elas são pequenas, não foi tanto barulho assim", conta Marília, indignada. Na delegacia, os policiais riram ao ver o tamanho das yorkshires. O caso da estudante é apenas mais um entre vários que acontecem em condomínios e prédios residenciais. Mas, afinal, quem tem razão? 

A lei não é clara em relação ao convívio com animais, mas fala do direito à propriedade e ao bem-estar do proprietário. A assembleia geral de condomínio pode definir, por meio de votação, leis para o espaço comum. "Essas leis não podem, no entanto, infringir a Constituição Federal nem o Código Civil", explica o advogado Daphnis Citti, especialista em direito imobiliário. O artigo 19° da Lei Federal 4591/64 diz: "Cada condômino tem o direito de usar e fruir, com exclusividade, de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionados, umas e outros, às normas de boa vizinhança, e poderá usar partes e coisas comuns de maneira a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou moradores, nem obstáculos ou embaraço ao bom uso das mesmas partes por todos". Para o advogado, o que manda é o bom senso — manter o animal saudável, por exemplo, é um começo. "Só pode haver proibição se o animal causar ameaça ao bem-estar dos moradores", acredita Citti. Entre os transtornos, estão barulho, agressividade e ameaça à saúde pública.

José Nilson é síndico de um bloco em uma das quadras do Cruzeiro Novo e herdou uma discordância que veio da última administração: uma moradora que hospeda cachorros em casa. "Uma coisa é você ter um cachorro, outra é ter cinco", pondera Nilson. Ele já recebeu muitas reclamações dos vizinhos e conta que a cachorrada tem perturbado o convívio de moradores e inquilinos. "Não sou contra a presença de animais, mas acho que é preciso respeitar a opinião dos outros", aconselha. A cuidadora de bichos Maclaine da Rocha entrou na Justiça após receber uma multa. "Cuido de animais há quatro anos nesse apartamento, e só agora veio a reclamação", diz a inquilina. Ela argumenta que a quantidade de cachorros não passa de cinco e que eles não causam incômodo algum. E discorda do síndico: "Foi apenas uma moradora que reclamou, e é porque ela não gosta de animais". 

Não há, em Brasília, lei distrital determinando a quantidade de animais por residência, cada caso é avaliado a partir das particularidades. Já em São Paulo a Lei Municipal 13.131 proíbe criar, alojar e manter mais de 10 animais em residência particular, sejam cães, sejam gatos — ou cães e gatos simultaneamente. Essa lei ainda define que é responsabilidade dos donos cuidar para que seus animais tenham condições de alojamento, alimentação, saúde e higiene, criando-os em locais adequados com o porte da raça. 

Já para o advogado Fernando Zito, a lei é controversa. De acordo com ele, não há modo de comprovar se o animal é dócil ou não. "Alguém pode, mesmo os profissionais da área, atestar de forma garantida que o animal jamais atacará qualquer morador que caminhe ao seu lado?", questiona. A experiência do advogado em assuntos condominiais comprova que a maioria dos regimentos internos passou a incluir nos estatutos a proibição. "Se o animal oferece qualquer tipo de risco, não vai contra a lei." O especialista ressalta que a proibição de raças específicas tem fundamentação, por serem mais agressivas. Para ele, o que vale mais é a lei interna, em que a maioria dos moradores esteja de acordo. 

Medidas simples de higiene livram donos e o pet de estimação de doenças


O cão, o gato e o pássaro criados em casa podem transmitir patologias que comprometem o bem-estar dos donos, principalmente quando são crianças e idosos


Correio Braziliense. Brasília-DF, 25 de janeiro de 2013


Belo Horizonte — Companheiros inseparáveis, os animais de estimação exigem atenção especial quando o assunto é saúde. O contato cada vez mais próximo com os humanos tem facilitado a transmissão de uma série de doenças que podem ser nocivas a adultos, mas principalmente a crianças, idosos e pessoas com doenças imunodeficientes, como a Aids. Dados da Organização Mundial da Saúde confirmam que, na última década, 75% das novas enfermidades que afetaram a saúde humana foram causadas por patógenos de origem animal. Leia-se também cães, gatos, pássaros e roedores.

Em geral, os vetores de transmissão estão presentes nas fezes dos bichos, como no caso da toxoplasmose, do bicho geográfico e da psitacose, conhecida como febre do papagaio. “A toxoplasmose, por exemplo, é transmitida principalmente pelos filhotes de gatos. Isso porque eles ainda não têm imunidade suficiente para combater o protozoário e acabam eliminando mais cistos nas fezes”, explica o diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Marcos Antônio Cyrillo. Por isso, nessa fase, os cuidados com o manejo do animal devem ser redobrados.

Empresa paulista desenvolve folhas a partir da reciclagem de embalagens



Correio Braziliense. Brasília-DF,  08 de janeiro de 2013. Ciência.

Belo Horizonte — Imagine um papel que não amarela nem molha, não rasga facilmente e pode ser usado normalmente para escrita ou impressão. Esse produto existe e tem tecnologia 100% brasileira, resultado de uma parceria entre uma multinacional situada em São Paulo e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior paulista. Apesar de ter o aspecto do material de origem vegetal, o papel, na verdade, é feito de plástico e foi desenvolvido a partir da reciclagem de embalagens de biscoito, picolé, salgadinhos e outros rótulos. Batizado de vitopaper, o produto se assemelha ao papel couché, com superfície muito lisa e uniforme, e já foi empregado na confecção de livros, relatórios empresariais e até cadernos. A cada tonelada de vitopaper produzida, estima-se que 750kg de plástico deixem de ir para os depósitos de lixo.

O vitopaper é o primeiro papel sintético produzido com material reciclado “pós-consumo”. A principal matéria-prima são os polipropilenos biorientados (BOPP/PP), usados na produção de embalagens flexíveis, como as de barrinhas de cereais. Até então, o PP não tinha uma cadeia de reciclagem ativa e, ainda que reciclado, acabava parando em lixões e aterros sanitários. Uma das vantagens é que o papel é fabricado nas mesmas máquinas que produzem as embalagens. “Nossa preocupação era não desenvolver um subproduto, como as vassouras feitas de plástico, e conseguir adotar a mesma tecnologia que já usamos nas embalagens flexíveis”, afirma Patrícia Gonçalves, gerente de produtos da Vitopel, a empresa envolvida no desenvlolvimento do vitopaper.

Prevenção contra a malária se encontra ameaçada, alerta estudo

Paloma Oliveto

Correio Braziliense. Brasília-DF,  28 de dezembro de 2012.

Sem vacina disponível para combatê-la, a malária continua matando 655 mil pessoas todos os anos — 80% delas só na África. Agora, um estudo da organização francesa Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) alerta que o problema pode ficar maior no continente: as principais ações preventivas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estão perdendo o efeito devido ao potencial de adaptação do mosquito transmissor. No Benin, país localizado na região subsaariana, os dois principais vetores já não são mais alvo do piretroide, grupo de inseticidas que, normalmente, atacam o sistema nervoso do inseto, diminuindo os riscos de contaminação em humanos.

As principais diretrizes do Programa Global de Malária da OMS incluem a distribuição em larga escala de mosquiteiros impregnados com a substância, além da pulverização sazonal das paredes e dos muros das casas. Entre 2008 e 2010, 290 milhões de mosquiteiros foram distribuídos na África Subsaariana, o suficiente para proteger 580 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, 81 milhões, o equivalente a 11% da população em risco na região, tiveram as casas blindadas pelo inseticida. Para medir a eficácia dessas medidas, uma equipe de pesquisadores do IRD conduziu um estudo clínico em quase 30 cidades do Benin, que foram acompanhadas ao longo de 18 meses. Os resultados não se mostraram animadores.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Candangolândia: Mobilização para combate à dengue



Jornal de Brasília. Brasília-DF, 19 de fevereiro de 2013. Cidades.

A Coordenação de Saúde da Candangolândia promove, até
sábado, a 15 ª Semana de Prevenção e Controle da Dengue. O
objetivo é aproveitar as atividades já desenvolvidas pelo Centro
de Saúde 01, e somar informações que possam se reverter na
prevenção da doença. Um estande foi montado na
entrada do centro de saúde para distribuição de material informativo sobre a importância de
se dedicar dez minutos da semana para eliminar a água parada.
Segundo os técnicos da área, toda a residência deve ser vistoriada a cada semana a fim de quen
sejam detectados possíveis locais com água parada. É importante que esse trabalho seja feito
a cada sete dias porque os ovos colocados pelo Aedes aegypti
levam de sete a dez dias para se transformar em mosquitos
adultos, passando a ter condições de transmitir a doença.

Bichos: Bons companheiros


Alguns cães acompanham os donos em diversas atividades. Escolha uma que vocês possam fazer juntos

Correio Braziliense. Brasília-DF,  15/02/2013.
 (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
A relação instintiva entre animal e humanos é conhecida há milênios. A troca afetiva deixou de ser apenas uma demonstração de carinho para se tornar um gesto de companheirismo. Alguns andam de bicicleta, outros de caiaque e até tem gente que lê para os animais de estimação. As atividades podem ser uma boa maneira de aumentar a confiança e melhorar a relação entre animal e dono. Especialistas recomendam aos donos pelo menos uma hora por dia dedicada somente ao pet. 

A professora Kátia Garcia anda de bicicleta com Susi nas costas desde que ela era filhote. A cachorrinha da raça dachshund foi presente de um colega de trabalho, e já "pedala" há quatro anos. "Coloco a Susi na mochila e vamos para onde quisermos", diz Kátia. Para ela, o ciclismo e a interação com a melhor amiga fazem relaxar. "Dou aula em um presídio, é estressante. Quando estou de bike com Susi, relaxo, e as pessoas na rua também abrem o sorriso." Além de andar de bicicleta, a professora caminha e corre com a cadela. Os lugares indicados por Kátia são o Eixão, o Parque da Cidade e a ciclovia da Asa Norte. 

Não é só Kátia que pedala pelas ruas de Brasília com o cachorro na mochila. Muitos já viram pelo Eixão, aos domingos., um rapaz andando com três cães numa mesma bicicleta. O professor de inglês, que gosta de ser conhecido apenas como Craig , é britânico e dono dos três animais. A prática começou quando uma de suas cadelas corria atrás da bicicleta e se cansou, ele, então, a colocou em cima do guidom. A cachorrinha gostou do vento na cara e não abandonou mais o ciclismo. "Depois, os outros cachorros começaram a correr atrás da bicicleta, querendo o mesmo. Eles ficam felizes, adoram", conta Craig. Ele explica que existem muitos que fazem o mesmo. A prática já virou até página no Facebook: Dogs on Bikes. Além do ciclismo, Craig leva os cachorros para darem uma volta de caiaque no Lago Paranoá. "O que mais gosto é de deixar meus animais felizes, mas também de ver a reação de surpresa das pessoas", diz.

Outros donos são adeptos de atividades mais "intelectuais". A publicitária Renata Matias lê para Luci Maria, cadelinha da raça lhasa apso, desde que ela era pequena. "Não tinha tempo para brincar com ela, então arrumei essa maneira de interagir", diz Renata. Ela conta que a Luci Maria fica irritada quando está entediada, mas basta Renata começar a ler para a amiga se acalmar — a cachorrinha não sai do lugar enquanto a publicitária não termina a leitura. "Normalmente, leio coisas que me interessam, e parece que Luci Maria gosta." 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

NURVAGAM faz ação de manejo ambiental




O NÚCLEO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL DO GAMA, juntamente com Administração Regional do Gama, SLU e parcerias estarão realizando uma ação conjunta de manejo ambiental.

Onde? No Setor de Indústrias do Gama
O quê? Remoção de todo lixo e entulhos acumulados que servem de criadouro do mosquito da dengue.
Atenção: Pedimos aos moradores e proprietários de comércio para que juntem o lixo e entulho acumulados nos imóveis e os coloquem para fora que os caminhões da administração e SLU estarão passando recolhendo nos seguintes dias:

21/02/2013: QI 1, 2, 3 e 4, das 8:00 as 15:00hs;
• 22/02/2013: QI 5, 6 e 7, das 8:00 as 15:00hs;
Também no sábado,  dia 23 de fevereiro,  para recolher o lixo remanescente.

Se unirmos forças, juntos conseguiremos combater a Dengue.
Giselle dos Santos Tolentino: Chefe do NURVAGAM

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dengue deixa DF em alerta

Nas seis primeiras semanas do ano, o Distrito Federal teve 160 casos da doença confirmados, ou 55% a mais que no mesmo período de 2012. Outros 417 estão em análise. Questões climáticas são a principal justificativa para o avanço das estatísticas

BÁRBARA VASCONCELOS

Correio Braziliense. Cidades. 14/02/2013


"Cheguei na Asa Sul, onde trabalho, com muita dor no corpo e febre alta. Pensei que era gripe. Primeiro, fui para o Hospital de Base, mas lá não consegui atendimento. Aí fui para o Hran (Hospital Regional da Asa Norte) e descobri que era dengue" Marinalda da Silva, 37 anos, cuidadora de idosos, moradora de Valparaíso (GO)

O avanço da dengue no Distrito Federal coloca em alerta moradores e autoridades em saúde da capital federal. Apenas nas seis primeiras semanas deste ano, a Secretaria de Saúde do DF contabilizou 638 notificações da doença. Desse montante, 417 permanecem em análise e 61 foram descartadas. Mas 160 acabaram confirmadas — 57 casos ou 55% a mais do que o observado no mesmo período do ano passado. De acordo com a pasta, questões climáticas são a principal justificativa para esse aumento.

De todas as infecções registradas entre residentes do DF, 70 aconteceram em diferentes regiões administrativas. As outras 90 ocorrências aconteceram em unidades da Federação, como Minas Gerais (11), Bahia (11), Piauí (5), Rio de Janeiro (2), mas principalmente Goiás (33), que enfrenta um surto de dengue.

A área com maior número de pessoas atingidas pela doença este ano no DF é Ceilândia, onde a Secretaria de Saúde registrou 27 casos de dengue. Desse total, 25 foram contraídos na própria cidade. Ao lado de Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas, a região administrativa lidera o ranking de contaminações. Em todas elas, houve aumento da quantidade de casos em comparação com o mesmo período de 2012.

Além dessas áreas, Estrutural e São Sebastião preocupam. Nessa última cidade, a rede pública recebeu 26 notificações da doença — seis já foram confirmadas. Entre os casos, estão os três filhos da diarista Eliete Araújo, 39 anos. Aline, 15, Jonatas, 9, e Jonas, 6, adoeceram na semana passada e, depois de passar pelos hospitais da própria região e do Paranoá, receberam o dignóstico de dengue.

De acordo com Eliete, é provável que o trio tenha contraído a doença durante uma viagem para o interior de Goiás. Mas ela não descarta a hipótese de o foco estar ao lado de casa. “Perto de onde eu moro, tem um matagal. O mosquito pode vir de lá”, avalia a moradora de São Sebastião. Graças ao grande número de casos nas redondezas, Eliete tem recebido visitas periódicas dos agentes de saúde. “Eles já passaram na minha casa três vezes. Eles olharam meu quintal, as casas dos vizinhos, e passaram todas as orientações”, conta.

O diretor do programa de Prevenção e Controle da Dengue no DF, Aílton Domício, explica que 470 profissionais da secretaria fazem o monitoramento da situação em todas as regiões administrativas, mas ele reconhece que, apesar do acompanhamento periódico, algumas áreas enfrentam um momento alarmante. “O primeiro quadrimestre do ano é sempre mais crítico por conta das chuvas e da temperatura elevada. Em janeiro de 2012, as chuvas foram muito fortes e acabaram destruindo vários focos da doença. Mas, desta vez, não. As chuvas mais moderadas e o calor aumentaram os focos. Estamos atentos”, garante.

Casos importados

Entre todas as notificações registradas no DF este ano, 164 são de moradores de outras unidades federativas — principalmente da região do Entorno — que procuram auxílio médico na capital federal. O número é cinco vezes maior do que o contabilizado em 2012, quando 31 pessoas de outros estados foram atendidas no DF por conta de dengue.

A cuidadora de idosos Marinalda da Silva, 37 anos, está nessa estatística. Moradora de Valparaíso (GO), ela contraiu dengue no início da semana passada e procurou ajuda no DF. “Cheguei na Asa Sul, onde trabalho, com muita dor no corpo e febre alta. Pensei que era gripe”, lembra. “Primeiro, fui para o Hospital de Base, mas lá não consegui atendimento. Aí fui para o Hran (Hospital Regional da Asa Norte) e descobri que era dengue”, completa Marinalda, que diz nunca ter recebido a visita de agentes de saúde
 
 
 
 
 

Ceilândia: Prevenção à dengue é intensificada na região

Jornal de Brasília. 11 de fevereiro de 2012.

Ceilândia tem registrado um
número crescente de notificações
de casos de dengue, principalmente
nas áreas do Condomínio
Privê e Setor O. Por isso, a atenção
dos órgãos públicos se volta mais
uma vez para estas regiões. Na
próxima semana, o Grupo Intersetorial
de Planejamento de Ações
e Combate à Dengue (Geiplan) de
Ceilândia intensificará as ações de
combate e controle de focos do
mosquito Aedes Aegypti.
Equipes da Novacap farão a roçagem
do mato na área externa do
Condomínio Privê. O SLU e a Coordenadoria
das Cidades farão o
recolhimento do lixo e entulho retirado
dos imóveis do setor.
Na sexta-feira da próxima semana
está programada uma ação
na BR-070, próximo à entrada do
Condomínio Privê, onde a população
poderá receber orientações sobre
como se prevenir. “Vam os
abordar os motoristas e informar
sobre os riscos da doença”, diz a
coordenadora Geral de Saúde de
Ceilândia, Lucimar da Costa Zero.
VISITAS
A QNO 18 receberá atenção especial.
Nos dia 18 e 19, técnicos da
Vigilância Ambiental e agentes
comunitários visitarão casa por
casa para identificar possíveis focos
do Aedes Aegypti e orientar
sobre o recolhimento do lixo e entulho
que será realizado pelo SLU
entre os dias 20 a 22.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Cientistas decifram genoma dos pombos

Código genético das aves que ajudaram a inspirar Darwin revela como espécies evoluem e se transformam Disposição das penas na cabeça é explicada a partir da mutação de um único gene

Duilo Victor
CH Rio de Janeiro (RJ) 05/02/2013 Jacobin pigeon, uma espécie criada por Charles Darwin. Foto Robert Clark Institute/ The New York Times Foto: Terceiro / Agência O Globo 
 
Jacobin pigeon, uma espécie criada por Charles Darwin. Foto Robert Clark Institute/ The New York Times 
 
O Globo. Rio de Janeiro.  05 de fevereiro de 2013
 
Objeto de longas observações do naturalista britânico Charles Darwin no século XIX, a enorme variação de tipos de pombos na natureza ganhou novo interesse com um estudo de pesquisadores da Universidade de Utah, nos EUA. Eles publicaram pesquisa na revista Science sobre o mapeamento do código genético dessa ave globalizada, apreciada por alguns e odiada por muitos nas grandes concentrações urbanas do planeta. Até agora, o grupo acadêmico, em um esforço multinacional, conseguiu mapear 40 genomas de variações distintas de pombos e encontraram em um único gene, entre mais de 17 mil, a explicação para a grande variação na plumagem que apresentam na cabeça.
Os cientistas seguiram o exemplo do autor de A origem das espécies, que usou os pombos para estudar como a evolução biológica ocorre. O estudo corrobora o argumento de Darwin de que todos os pombos são variações de uma mesma espécie, a Columba livia, ave cuja versão mais comum é conhecida pelas penas acinzentadas e, no Rio, por serem moradoras do Largo da Carioca ou qualquer outra praça, poste ou suporte de ar condicionado disponíveis da cidade.
Para começar o trabalho pela raiz da árvore evolutiva, os cientistas tiveram de encontrar uma população de pombos selvagens que tivesse sofrido praticamente nenhuma interferência das aves domesticadas. Os pesquisadores então escolheram ilhas remotas ao norte da Escócia para retirar amostras de DNA da Columba livia que consideram mais próxima da original.
Na hora de sequenciar o genoma dos pombos, a equipe do biólogo Michael Shapiro descobriu que, entre os 17.300 genes da ave os humanos têm cerca de 21 mil havia um único gene, o EphB2, responsável pela variação da plumagem da cabeça do bicho. Este único trecho do genoma é, portanto, o causador das mudanças mais marcantes da aparência (fenótipo) de 80 das 350 variações dentro da espécie.
O mesmo gene em humanos está associado a complicações ligadas ao mal de Alzheimer, assim como com o câncer de próstata e possivelmente a outros tipos de câncer disse Shapiro, revelando o quanto ainda se precisa esclarecer sobre o genoma das espécies.
A partir da comparação das amostras escocesas com a de outras regiões, descobriu-se que a maioria das espécies domesticadas como o pombo-correio descendem de pombos criados no Oriente Médio, próximo à costa do Mediterrâneo. Foi lá que se estima que os humanos passaram a ter a ideia de domesticá-los, há 5 mil anos, para servir de fonte de alimento.
Séculos depois, colonizadores europeus trouxeram seus exemplares domesticados para o continente americano, onde foram criados também para servirem de comida, como mensageiros ou para simples diversão. Mas elas se misturaram com pombos selvagens da América do Norte, o que leva a crer que os pombos urbanos dos EUA são descendentes de pombos-correio que se perderam dos donos.
Na pesquisa recém publicada, foi descoberto, por exemplo, que o pombo-da-cauda-de-leque, o preferido pelo imperador mongol Akbar, o Grande, que mantinha viveiros desta variação no século XIV, é bem próximo dos pombos que hoje habitam o Irã. Para o coordenador do estudo, essa coincidência é fruto da antiga Rota da Seda, por onde passavam as caravanas entre a Pérsia e o Império Mongol.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Exército ajuda a prefeitura de Campinas no combate à dengue

Cem oficiais vão auxiliar no combate a uma nova epidemia na cidade; auxílio foi solicitado pelo prefeitoJonas Donizette (PSB), após a prefeitura perder 80 funcionários da saúde

O Estado de São Paulo. 05 de fevereiro de 2013

Ricardo Brandt

CAMPINAS - Cem oficiais do Exército começaram na manhã desta terça-feira, 5, os trabalhos de combate à dengue em Campinas, no interior de São Paulo. Os homens da 11ª Brigada de Infantaria Leve vão auxiliar a prefeitura nas ações preventivas contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti para evitar uma nova epidemia da doença.

O auxílio do Exército foi solicitado pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), após a prefeitura perder 80 funcionários da área de saúde, por causa da reprovação de um convênio municipal que mantinha os profissionais na rede.

Em janeiro, foram confirmados 52 casos da doença em Campinas e 321 estão em investigação. As ações do Exército começaram pelo Campo Belo, onde a Secretaria de Saúde identificou um foco de transmissão da doença.

Os militares estão visitando as casas, removendo possíveis criadouros do mosquito, colocando tela em caixas d'água e orientando os moradores. "Essa área foi identificada como local de transmissão. Boa parte dos demais casos são importados, são pessoas que viajaram, contraíram a doença e voltaram para Campinas", explica a coordenadora do Programa de Combate à Dengue, Tessa Roesler.

A Secretaria de Saúde está em alerta com a dengue não só por causa do período do ano, mas também por causa da presença de um novo tipo da doença, mais grave para a saúde. Apesar dos números da dengue terem apresentado queda em 2012, há a preocupação de uma nova epidemia como a registrada em 2011, quando 3,1 mil casos foram notificados (segunda pior epidemia da cidade). No ano passado, esse número caiu para 967.

Dobra o número de casos de dengue em Sorocaba

Cidade do interior de SP registrou 50 casos em janeiro; há ainda 556 casos esperando confirmação

O Estado de São Paulo. 04.02.2013
José Maria Tomazela

SOROCABA (SP) - Números divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria Municipal da Saúde mostram que, apenas em janeiro, a cidade de Sorocaba, no interior paulista, registrou o dobro dos casos de dengue notificados no ano passado. Este ano, até sexta-feira, 1, foram contabilizados 50 casos, enquanto em 2012 foram 25.

Secretaria admite o risco de epidemia - Reuters
Reuters
 
Secretaria admite o risco de epidemia
A cidade tem ainda 556 casos suspeitos, aguardando o resultado dos exames. Como 32 dos pacientes adquiriram a doença na cidade, a secretaria admite o risco de epidemia. "O número de contaminações locais superou o total de casos importados da doença, o que demonstra claramente a transmissão sustentada e que a cidade encontra-se em surto", disse a diretora de Vigilância em Saúde, Daniela Valentim dos Santos. Os últimos registros, segundo ela, apontam que a doença se espalhou por todo o município.

Empresário investe R$ 300 mil para vender ração por assinatura quinzenal, mensal ou trimestral

O Estado de São Paulo.  05 de fevereiro de 2013

Marcio Waldman espera angariar 5 mil clientes no primeiro ano do empreendimento
 
Renato Jakitas
 
JB Neto/Estadão
JB Neto/Estadão
 
Em casa: comodidade é aposta de Marcio Waldman (dir.) para conquistar a clientela
Em 1999, o veterinário Marcio Waldman decidiu que venderia ração pela internet. Seis anos depois, quando fechou as portas de sua clínica e pet shop para concentrar-se na operação virtual, o empreendedor enfrentou a reprovação dos colegas e familiares, que desaprovavam integralmente sua decisão de trocar o certo pelo duvidoso mundo do e-commerce.
Agora, 14 anos depois, ele resolveu fazer tudo de novo. Mais uma vez sob olhares de desconfiança, Waldman lança hoje, em São Paulo, um novo empreendimento. Ele investiu R$ 300 mil no Assinatura de Ração, negócio que consiste em vender produtos de uso recorrente para cães e gatos com base em planos de assinatura quinzenais, mensais e trimestrais para os clientes.
Ao considerar “ultrapassado” o deslocamento das pessoas em grandes centros urbanos para a compra de produtos de primeira necessidade, o empresário estima que a operação representará, em dois anos, 20% do volume de negócios de sua loja virtual. A PetLove – nome do e-commerce – atualmente processa até mil vendas por dia e, após aportes de fundos de investimentos como Monashees Capital, Tiger Global e Kaszek Ventures, pulou de 9 para 60 funcionários de 2011 para 2012 – trocando um espaço de 450 metros quadrados por um galpão de 3,5 mil metros quadrados na capital paulista.
“A gente espera terminar o primeiro ano com 5 mil assinaturas em todo o Brasil”, conta Waldman. “É um plano ambicioso, mas acreditamos que o modelo de assinatura é muito consistente para esse mercado de animais de estimação, sobretudo pela comodidade. Ficar voltando na loja e ter de pegar trânsito e fila é um costume muito pouco funcional”, afirma Nando Guerreiro, executivo da PetLove e responsável pela operação.
Para a atração de clientes, Waldman vai conceder 5% de desconto no portfólio de rações do clube, que são das mesmas marcas encontradas nas vitrines virtuais da PetLove. Para não ficar apenas no comércio de alimentos, o clube também vai oferecer linhas de brinquedos, acessórios, roupas e medicamentos. “Esperamos que a ração seja 80% das nossas vendas. Depois, uns 10% virão de medicamentos como antipulgas e carrapaticidas”, afirma Waldman.
Clientes inscritos para as entregas regulares podem determinar o quanto querem receber e com que frequência, por meio do site da PetLove. O consumidor pode suspender ou alterar o local das entregas a qualquer momento.
Roupagem nova. A subscrição, como também é conhecido o serviço de assinatura de produtos, está longe de ser um conceito novo. Os padeiros, por exemplo, faziam entregas de porta em porta no passado e, dessa forma, firmavam contratos informais de entrega regular com seus clientes. Recentemente, novas empresas têm encontrado modos criativos de usar a internet para vender produtos que não costumam ser comercializados por assinatura: há operações de sapatos, vinhos e até lentes de contato.
Um dos motivos para essa nova tendência, diz o especialista Mauricio Salvador, professor de e-commerce da Business School São Paulo, é a procura de clientes por comodidade, principalmente o cliente virtual, cada dia menos disposto a sair de casa para fazer suas compras. “Esse é um negócio que, quando foca na conveniência, é muito propício a dar certo com a pessoa que já compra na internet. O fato da empresa já ter uma operação virtual é uma vantagem”, destaca o especialista.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Feira de adoção busca novos donos para animais vítimas de maus tratos

O Abrigo Flora e Fauna promove a feira semanalmente. No primeiro sábado do mês, o foco são cães e gatos abandonados


Correio Braziliense  02/02/2013


A campanha de doação mobiliza a 107 Sul (Viola Júnior/Esp. CB/D.A Press)
A campanha de doação mobiliza a 107 Sul

Espuletas, alguns filhotes arriscam pulos e fazem gracinhas para ganhar um colo e, quem sabe, um dono. Já os mais quietos se enrolam em panos e cochilam mesmo em meio a um burburinho de crianças pedindo para os pais adotá-los. Em comum, esses cachorros e gatos que sofreram maus tratos ou foram abandonados, buscam um lar. A maioria foi acolhida e resgatada por Orcilene Arruda de Carvalho, que fundou, há oito anos, o Abrigo Flora e Fauna e dedica a vida aos cuidados desses bichos.

Todo primeiro sábado do mês, Orcilene traz em sua kombi, lá do abrigo – uma chácara no Novo Gama –, os cachorros e gatos para adoção. A feira é montada, há cerca de três anos, ao lado do Pet Shop Di Petti, na entrequadra da 108 Sul. Com a ajuda de voluntários, como a da socióloga Beatriz Lobo, 51, conseguem que alguns ganhem um novo lar. É lá também que elas recebem doações de rações, remédios e jornais.

Alguns são vítimas de violência. “Já peguei uma cadela amarrada a uma árvore com os filhotes sem água e sem comida”, lamenta Orcilene. “Acho que o mais importante, ao levar um animal de estimação para casa, é ter responsabilidade, não abandonar e dar a assistência necessária”, avalia Orcilene, que tem, no abrigo, cerca de 200 gatos e 250 cães que consomem 1 tonelada de ração por mês. “Eu fico impressionada com a capacidade do homem de fazer o mal e abandonar um cachorro amarrado para morrer. Não consigo conceber isso”, conta a voluntária Beatriz.

Este foi o primeiro sábado que a feira só colocou para adoção os animais do abrigo. “Tem que ter um dia só para eles porque, se não, levam os outros cachorros. Esses ficam e voltam para o abrigo”, comenta. Os pequeninos chamam a atenção de passantes, crianças e de protetores de animais que, por conta própria, vão ao pet shop, compram remédio e cuidam de filhotes.

É o caso da jovem antropóloga Raquel Lima, 25. Ao passar pela feira, notou que um dos cachorrinhos estava com carrapato. Comprou remédio e tratou o do bicho. “Sempre venho nessa feira e ajudo. Trago ração, levo remédio e ajudo a divulgar”, conta. “Faço isso porque vi o trabalho dessas ONGs e o aperto que elas passam. Hoje, não cogito possibilidade de comprar cachorro sabendo que posso adotar”, completa.

A proprietária do Pet Shop Di Petti também se aliou à causa e vende a ração a preço de custo para quem for doá-la. Também dá descontos nos utensílios como potes e coleiras para as pessoas que adotaram os animais na feira. “Acho que as pessoas estão começando a mudar o conceito de só querer um animal de estimação de raça. O amor está falando mais alto”, observa. “Adotar é uma ato de amor e de responsabilidade”, acrescenta.

Novo lar
O casal de Porto Alegre, Bruno Rodrigues, 24 e Brunna Penna, 20, se encantaram com um dos filhotes de cachorro e decidiram levá-lo. “A gente viu no Facebook o trabalho deles e ficamos abismados com o tanto que eles cuidam e ajudam e decidimos adotar em vez de comprar”, explica Brunna. “É bom porque estamos ajudando”, avalia o marido Bruno.

Diana, indecisa: 'São todos lindos' (Viola Júnior/Esp. CB/D.A Press)
Diana, indecisa: "São todos lindos"
A estudante de direito Diana Stephanie, 24, também estava determinada a só sair de lá com um novo companheiro. “Quero adotar porque vejo o tanto que sofrem e que são largados por aí. Melhor vir aqui porque pelo menos ajudo, mas são todos lindos”, diz ela, indecisa.

Para adotar o cachorro ou gato, os novos donos devem ter comprovante de residência e RG. Além disso, preenchem um contrato. O abrigo, caso os donos não tenham dinheiro suficiente, banca a castração. A recomendação é que, logo após a adoção, os novos “pais” façam um check up do bichinho e dêem as vacinas indicadas pelo veterinário.

Uma das maiores campanhas do abrigo nas redes sociais atualmente é pela adoção de um cachorro que foi baleado e está hoje em uma cadeira de rodas. “Ele é muito fofo, mas espera por um lar desde o ano passado”, conta a voluntária Beatriz.

Serviço
A feira de adoção ocorre todos os sábados, das 11h às 16h, na entrequadra da 108 Sul, ao lado do pet shop Di Petti. No primeiro sábado de todo mês, no entanto, a feira fica restrita apenas aos animais do Abrigo Flora e Fauna.

Doações
Os interessados em ajudar podem doar ração, jornais e remédios ao abrigo
É possível entrar em contato por telefone (9842-5461), e-mail ou site

Citérios para adoção
*Ter mais de 18 anos de idade e independência financeira;
*Portar documento de identidade com foto e comprovante de residência;
*Caso more com pais ou responsáveis, deve trazê-los ao local da feira para que estejam cientes da adoção;
* Será feita uma entrevista, e será entregue o Termo de Adoção Responsável p/ o preenchimento dos dados e assinatura do adotante

Portugal e outros países da Europa podem apresentar surto de dengue

Especialista em medicina tropical alerta que a chegada do vírus à parte continental portuguesa é dada como certa para o próximo verão. Espécie de 'primo' do Aedes aegypti, comum na Europa, também transmite a doença

Correio Braziliense.  29/01/2013

Lisboa - A grande circulação de pessoas entre os países e a ocorrência de picos de calor e de umidade estão favorecendo a ocorrência de casos de dengue na Europa. A infestação dos mosquitos transmissores da doença é tanta que os órgãos de saúde pública e as instituições de pesquisa sanitária consideram a possibilidade de surto em alguns lugares – como no Sul do continente.

Entre outubro e dezembro do ano passado, o Arquipélago da Madeira (no Oceano Atlântico a cerca de 1.000 quilômetros de Lisboa) registrou mais de 2,1 mil casos de dengue. A chegada do vírus à parte continental de Portugal é dada como certa por especialistas, provavelmente, no próximo verão.

“O surto de dengue na Madeira é um surto que irá se repetir no futuro, a partir do momento em que temos condições para que haja transmissão autóctone da dengue, temos o vetor e o vírus”, salienta Jorge Atouguia, médico especialista e investigador do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Portugal. “Essa transmissão vai ocorrer periodicamente; assim como se passa no Brasil e em outros países da América Latina e da Ásia.”

Segundo ele, o surto de dengue na Madeira ocorreu porque há a grande presença na ilha (especialmente em Funchal) do Aedes aegypti, transmissor do vírus, e porque alguma pessoa com a doença – que desembarcou no arquipélago vinda de uma área tropical e tenha sido picada pelo mosquito – deu início ao ciclo de contaminação.

“Para evitar a doença depois da chegada do mosquito [que vem sendo verificada desde 2005] o importante era que não houvesse ninguém infectado, mas esse alguém chegou em outubro de 2012”, calcula Jorge Atouguia.

De acordo com o pesquisador, o vírus veio da Venezuela. Segundo ele, há cerca de 300 mil pessoas com origem ou parentes na Ilha da Madeira, morando na Venezuela. Há voos diretos entre os dois lugares, o que pode propiciar que algumas pessoas com o vírus viagem e desembarquem antes de começar a sentir os sintomas da doença (febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo).


Além da Madeira, Autoguia prevê que o Aedes aegypti possa circular em Portugal na época de mais calor e se alojar em definitivo na Região Sul de Portugal (no Algarve), onde as temperaturas são mais elevadas. O mosquito circula geralmente onde há temperaturas acima dos 15 graus Celsius (ºC).

O pesquisador alerta que na Europa há outro vetor que contribui para a propagação da doença – um “primo asiático do Aedes aegypti”: o mosquito Aedes albopictus já presente no Sul da França, na Itália, e na Espanha. O Aedes albopictus vem sendo verificado na Europa desde a década de 1980 (na Albânia) e, apesar de não passar o vírus para os ovos (como faz o Aedes aegypti), ele transmite a doença ao picar uma pessoa infectada e depois outra sem o vírus.

No caso do Aedes aegypti, as fêmeas se alimentam do sangue humano no período de reprodução e passam o vírus para os ovos, de onde surgirão novos mosquitos contaminados.

Por enquanto, não foi verificado nenhum caso de dengue hemorrágica (que pode levar à morte), porque somente um tipo do vírus da dengue foi encontrado na Europa. A possibilidade do agravamento da doença ocorre quando uma pessoa já contaminada é infectada posteriormente por outro tipo de vírus. No Brasil, circulam quatro tipos do vírus da dengue e por isso há casos de dengue hemorrágica. “Espero que isso [a dengue hemorrágica] nunca aconteça. Se ocorrer, terá efeitos danosos inclusive para a economia”, alerta Jorge Autoguia ao lembrar que a Ilha da Madeira tem o turismo como uma das principais atividades.

O especialista lembra que “onde há pessoas há o mosquito” e, por isso, como ocorre no Brasil, é preciso fazer campanhas de esclarecimento para que a população tome os cuidados para evitar o vetor da doença. A possibilidade de ocorrência de dengue na Europa e nos Estados Unidos é prevista pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há pelo menos cinco anos. No Brasil, há diferentes pesquisas em andamento para a criação de vacina contra a dengue, esterilização do Aedes aegypti, além de iniciativas locais para controle da transmissão

Segundo estudo, mudança alimentar ajudou a domesticação dos cães

Adaptação genética fez com que ancestrais dos cachorros se tornassem capazes de digerir o amido, o que os aproximou dos primeiros agricultores. O processo teria sido iniciado há cerca de 12 mil anos


Correio Braziliense. 30/01/2013 

A domesticação dos cães foi um episódio importante para o desenvolvimento da civilização humana. Entretanto, ainda não há consenso entre os pesquisadores sobre o momento e o local da aproximação entre as duas espécies. Além disso, os especialistas pouco sabem sobre as mudanças genéticas que acompanharam a transformação dos lobos selvagens em animais de companhia. A partir de um estudo comparativo do genoma completo de 60 cachorros e 12 lobos, uma pesquisa da Universidade de Uppsala, na Suécia, sugere uma nova explicação para a origem dos cachorros de estimação. Publicado na edição mais recente da revista Nature, o artigo defende que esses bichos se tornaram o melhor amigo do homem ao sofrerem adaptações genéticas que os permitiram digerir melhor o amido.

“Os sinais genéticos que nós observamos mostram que somente os cães que eram capazes de digerir o amido de forma relativamente eficiente sobreviveram e se reproduziram”, explica o biólogo Erik Axelsson, principal autor do estudo. Segundo ele, tal resultado indica que os recursos alimentares nesse período de transição podem ter diminuído e aqueles indivíduos que conseguiram complementar a dieta padrão de carne com alimentos ricos em amido — e, de fato, digeri-los — adquiriram uma vantagem importante em relação aos outros. Isso não quer dizer que os cães preferiam o amido, mas tão somente que podiam fazer bom uso do polissacarídeo

Estudo norte-americano aponta gatos domésticos como perigosos predadores

Estima-se que, somente nos Estados Unidos, a média anual de pássaros e mamíferos mortos pelos felinos seja de 14,7 bilhões

Correio Braziliense.  31/01/2013

Não há bichano que não tenha prazer em perseguir uma presa, seja para matar a fome ou o tédio. O instinto, no entanto, pode ser a causa de um verdadeiro extermínio de espécies. O Instituto de Biologia e Conservação do Museu Smithsonian, em Washington, divulgou que, apenas nos Estados Unidos, os gatos matam anualmente 2,4 bilhões de pássaros, em média. No mesmo levantamento, publicado ontem na revista Nature Communications, o grupo revela que os felinos também seriam responsáveis pelo sumiço de 12,3 bilhões de mamíferos no mesmo período. Esses números colocam os gatos como a principal razão para a morte desses animais, alguns deles já extintos pela caçada.

Os índices, até hoje desconhecidos, são resultado de uma comparação de uma série de experimentos e trabalhos já publicados sobre o assunto. Com base em resultados da matança promovida em diversas comunidades dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Europa, os pesquisadores foram capazes de criar uma projeção que estima o número de bichos mortos pelos felinos no país. Os norte-americanos apontaram que, dos 84 milhões de gatos ianques que moram em casas, ao menos metade deles mantém o costume de caçar, e que boa parte não chega a levar as vítimas para casa. Isso significa que, mesmo que o dono nunca tenha recebido uma carcaça de presente do bichinho, não quer dizer que ele não goste de perseguir animais menores

DIVAL realiza limpeza em caixas de passagens para fossa

Há muitos e muitos anos não se realizava uma limpeza tão profissional como a que foi feita na semana passada em suas caixas de passagens para a fossa do prédio da Administração. O problema era tão sério que as torneiras do NULEPE estavam interditadas. Depois de muita negociação a CAESB realizou o serviço.