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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cães e gatos deverão ter registro e microchip em Campo Grande, diz lei

Disponível em: < http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2014/08>. Acesso em: 26 ago 2014


Texto foi publicado no Diário Oficial e deve entrar em vigor em 540 dias. Estabelecimentos devem providenciar leitor de microchips em até 60 dias.

22 agosto 2014
Cães e gatos serão obrigados a ter Registro Geral de Animais (RGA) e microchip em um ano e meio em Campo Grande. Determinação está prevista na Lei Complementar 243/2014, publicada no Diário Oficial do município desta sexta-feira (22). O texto foi sancionado pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) e acrescenta 16 artigos à Lei Complementar 79/2005, que trata da posse responsável dos bichos.

Segundo a nova lei, o registro deverá ser feito no Convênio Veterinário com rede credenciada de atendimento vencedor de concessão e microchipados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Para confecção do RGA, de acordo com o texto, o proprietário ou responsável pela guarda deverá apresentar ao convênio veterinário documentos pessoais, comprovante de endereço e carteira de vacinação do animal. Depois disso, o bicho estará credenciado para receber o microchip.

A identificação será feita com recolhimento de taxa única que incluirá o valor do microchip e da 
mão de obra do profissional técnico. Entretanto, a lei prevê gratuidade para o proprietário ou responsável pela guarda do animal que comprovar renda de até três salários-mínimos, desde que atenda os requisitos exigidos. A isenção de pagamentos se estenderá a todas as instituições legalmente declaradas de utilidade pública e as ONGs de adoção e proteção aos animais, desde que eles estejam cadastrados a mais de 90 dias e mediante apresentação dos documentos da entidade, comprovante de endereço e dados completos do presidente ou responsável.

Conforme a lei, o vencedor da concessão deverá disponibilizar sistema para cadastramento on-line, com informações simultâneas de todos os registros gerados para o CCZ.

Microchips


As clínicas veterinárias, pet shops e casas agropecuárias deverão providenciar o leitor dos microchips em até 60 dias a partir desta sexta-feira.

Caso esses estabelecimentos descumpram o prazo, será aplicada a multa de R$ 720 (que será atualizada anualmente pela inflação oficial), com acréscimo de 50% em casos de reincidência, e eles poderão ter os alvarás de funcionamento suspensos temporariamente até a quitação das multas, visando sempre monitorar os animais furtados, roubados ou desaparecidos por meio de sistema informativo.

O município deverá ser dividido em quatro regiões (norte, sul, leste e oeste), objetivando o cadastramento do RGA, com o prazo de 90 dias para realizar o registro por região. Em caso de inobservância, os proprietários ou responsáveis pela guarda do animal terão dez dias para providenciar o registro e o microchip, sob pena de multa de R$ 360, com acréscimo 50% em casos de reincidência.

De acordo com a lei, o Executivo fica autorizado a fazer visitas e campanhas informativas nos bairros da capital sul-mato-grossense, já cadastrados e microchipados.

Estabelecimentos

Os canis, pet shops, casas agropecuárias, clínicas veterinárias, feiras de filhotes e demais pessoas físicas ou jurídicas que comercializarem animais domésticos deverão se cadastrar junto ao convênio veterinário com rede credenciada de atendimento, mediante pagamento de taxa única a ser estipulada na regulamentação desta lei e o fornecimento de informações de todos os seus dados como nome completo, documentos constitutivos e endereço.


Além disso, essas entidades deverão prestar contas mensalmente sobre os cadastros de animais, dados dos bichos comercializados e dos compradores. O não cumprimento dessas determinações pode gerar multa e suspensão dos alvarás de funcionamento.


O prazo total para o cumprimento desta lei será de 540 dias a partir desta sexta-feira. Haverá fiscalização do Poder Executivo após 30 dias do prazo final em cada região.

Trabalhador rural é alvo de ações para redução do uso de agrotóxicos

Prevenção do câncer é um dos objetivos das atividades.
Trabalhadores vão participar de palestras sobre uso do EPI.

 23/08/2014 

Disponível em: < http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2014/08>. Acesso em 26 ago 2014

Os trabalhadores rurais do município de Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco, vão participar no mês de agosto de ações de conscientização sobre o uso de agrotóxicos. O distrito de Vermelhos, na Zona Rural, foi escolhido por ser uma das áreas onde os defensivos agrícolas são usados em quantidade superior ao indicado. Oficinas e palestras no dia 29 e uma feira no dia 31 vão discutir temas relacionados à saúde dos agricultores.

De acordo com o secretário de Saúde do município, Carlos Ramos, a motivação das atividades é a prevenção da incidência de câncer na cidade. “Nós percebemos um aumento dos casos em Lagoa Grande, tanto entre os trabalhadores rurais quanto entre as pessoas que entram em contato indiretamente com os agrotóxicos, como no consumo de frutas e verduras, por exemplo”, afirmou

“Muitos dos casos da doença foram causados pelo uso exagerado do veneno. O distrito de Jutaí, por exemplo, está aproximadamente há cinco anos sem a produção de tomate por conta da seca. Com essa parada na produção, diminuiu a incidência de câncer no local”, acrescentou o secretário.

No dia 29, os pequenos produtores do distrito de Vermelhos vão receber palestras sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual(EPI) e sobre a dosagem ideal dos agrotóxicos. “Por falta de conhecimento técnico, os agricultores utilizam um volume maior de defensivos agrícolas do que o necessário, além de não usarem os equipamentos de proteção da forma correta”, afirmou Ramos.

Ainda no mesmo dia, uma oficina com estudantes acontece em uma escola da comunidade, a partir das 18h. “Um dos focos do trabalho é a conscientização das crianças e adolescentes, porque eles, ao verem os pais usando agrotóxicos da forma errada, podem sensibilizá-los para diminuir”, explicou Carlos.

Já no dia 31, acontecerá a 'Feira de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de Vermelhos', onde serão oferecidos serviços de saúde. “Nem todos os pequenos produtores têm tempo de ir aos postos de saúde, por isso vários exames médicos e atendimentos odontológicos gratuitos vão poder ser feitos”, declarou o secretário.

Durante a feira, os agricultores de duas comunidades rurais que utilizam agricultura orgânica vão contar suas experiências. "Nas comunidades do Riacho do Recreio e do Sítio Ribeira esse projeto já acontece desde o ano passado com ótimos resultados. Eles vão mostrar no evento que é possível não utilizar os agrotóxicos", concluiu Carlos Ramos.