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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aplicativo contra a dengue

Correio Braziliense-DF, 28 de novembro de 2011, Tecnologia, p. 14.
 
Daniel recebe prêmio da agência da ONU: reconhecimento pela inovação (Arquivo Pessoal)
Daniel recebe prêmio da agência da ONU: reconhecimento pela inovação

Foi com o objetivo de levar informação de qualidade à população que um jovem empreendedor de Goiânia criou um aplicativo para televisão digital, ensinando a combater a dengue, doença que costuma atacar no verão, com o aumento do calor. Daniel Alves, 28 anos, engenheiro da computação, ganhou um prêmio da União Internacional de Telecomunicações (ITU-T), agência das Nações Unidas que, em julho, lançou um desafio mundial. Os desenvolvedores precisavam criar aplicativos para a televisão digital, em qualquer área que quisessem. “Escolhi fazer um aplicativo sobre dengue, porque esse é um dos casos epidemiológicos mais graves no Brasil, e a falta de conhecimento aumenta a cada ano o número de infecções”, diz.

Ele desenvolveu o produto para a empresa IPTV, incubada na Universidade Federal de Goiás. “Criei o Dengue Combat com o objetivo de permitir a interatividade na TV digital”, diz Alves, lembrando que, no Brasil, a televisão está presente em quase todos os lares. Aplicativos para essa plataforma também podem ser acessados em celulares que têm sinal para a tevê digital que, em 2016, substituirá completamente a analógica.

A ideia do aplicativo é que, apenas com o controle remoto, o usuário tenha acesso a informações como prevenção, combate e até mesmo os postos de saúde mais próximos. Por enquanto, nenhuma emissora comprou o produto, premiado no fim de outubro, mas Daniel acredita que emissoras públicas, que têm caráter educativo, seriam os melhores veículos para divulgar o aplicativo. “Pelo compromisso social, acredito que seria fantástico se houvesse interesse”, diz.

Para Daniel, a televisão interativa oferece inúmeras oportunidades na área de prestação de serviço. Como exemplo, ele cita o governo eletrônico. “Pela tevê, a pessoa poderia, por exemplo, marcar a consulta no hospital público. As possibilidades são bem amplas”, diz o engenheiro. (PO

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