"O veneno está na mesa 2" mostra alternativas de
produção de alimentos saudáveis, que respeitam natureza, trabalhadores e
consumidores
O filme "O veneno está na mesa 2", produzido com o
apoio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), tem
estreia marcada para esta quarta-feira (16), no Teatro Casa Grande, no Leblon,
às 20h. A entrada é gratuita.
Dirigida por Sílvio
Tendler, a obra amplia o debate promovido pelo primeiro documentário, que
impactou o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos na
alimentação dos brasileiros.
"O veneno está na
mesa 2" atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e
de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências
agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de
alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a
natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.
“Com este documentário,
vem a certeza de que o País precisar tomar um posicionamento diante do dilema
que se apresenta: em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do
agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?”, questiona a
produção do filme.
Após a exibição, haverá
um debate com o diretor, com o membro da coordenação nacional do MST João Pedro
Stédile e com o pesquisador da Fiocruz e ex-gerente da Anvisa Luiz Cláudio
Meirelles.
1ª edição
"O veneno está na mesa 1" foi lançado no Rio de
Janeiro no dia 25 de julho de 2013 e, com 60 minutos de duração, o filme mostrou como o País facilita o consumo dos agrotóxicos
da população e como movimentos sociais e setores do próprio governo como a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) têm tentado, de formas
distintas, alertar sobre o problema.
Com entrevistas de
trabalhadores rurais, pesquisadores da área da saúde e diversos dados e
informações inéditas, o documentário serviu para denunciar casos de
contaminação pelo uso de agrotóxicos, inclusive com a morte de um trabalhador,
e falou sobre a possibilidade de estabelecer outro modelo de produção
sem o uso de venenos, baseado na agroecologia.
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