Uma equipe alemão-escocesa de pesquisadores desenvolveu uma
nova vacina potencial contra a malária.
Disponível em:
<www.deutschland.de> Acesso em: 25 abr. 2014
Anualmente,
cerca de um milhão de pessoas morre de malária em todo o mundo, sendo que a
metade delas são crianças com menos de cinco anos. Com o Dia Mundial da
Malária, as organizações do setor de SAÚDE pretendem
chamar a atenção especialmente para as consequências chocantes dessa doença
infecciosa. Há anos, os cientistas vêm buscando uma prevenção efetiva contra a
malária. Uma equipe da University of Edinburgh, do Scottish National Blood
Transfusion Service e da firma Cilian AG, de Münster (Alemanha), divulgou no
início de 2014 um êxito nesse sentido. Os pesquisadores escoceses e alemães
desenvolveram conjuntamente uma nova vacina potencial.
O
projeto foi fomentado pela União Europeia com mais de um milhão de euros,
segundo informação da empresa da RENÂNIA DO NORTE-VESTFÁLIA. Seus detalhes foram divulgados
na revista científica on-line “Plos one”. Com a ajuda do monocelular Tetrahymena
thermophyla, que vive em lagoas e poços, os especialistas puderam
registrar um notável avanço médico: para isto, os peritos utilizaram o T.
thermophyla geneticamente
modificado. O mecanismo de síntese proteica desse monocelular é similar ao do Plasmodium.
A infecção de malária com o Plasmodium decorre através de parasitas
especialmente traiçoeiros. Eles se escondem temporariamente nas células do
fígado e nos glóbulos vermelhos do sangue, onde se reproduzem. Através dessa
“camuflagem” constante, o sistema imunológico do corpo é enganado. Essa
versatilidade também impediu até agora o desenvolvimento de uma vacina
eficiente.
Seguindo
as instruções dos pesquisadores britânicos, a empresa farmacêutica alemã pôde
agora produzir uma proteína sintética com ampla eficiência. Ela dispõe de
estruturas de reconhecimento de diversas variações da mais importante molécula
superficial do Plasmodium falciparum, o
mais perigoso causador da malária. A proteína sintética deve fornecer ao
sistema imunológico, como antígeno, informações para o reconhecimento de
diversos tipos de malária. No caso de uma infecção com o Plasmodium
falciparum, o corpo pode assim produzir imediatamente os antígenos
correspondentes para combater os parasitas. Em cobaias e nos testes de
laboratório o protótipo da vacina já demonstrou a sua eficiência, segundo se
afirmou. Agora, ela deverá continuar sendo desenvolvida para a sua aplicação
prática.
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