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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Vigilantes acham focos de dengue em casa de acumulador de lixo no DF

Terreno tomado por entulho fez vizinhos acionarem a Vigilância Ambiental.
Aposentado diz que recolhe material para reciclar e prometeu limpar espaço.

 Disponível em: < http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/04/>.  Acesso em: 09 abr. 2014

Agentes da Vigilância Ambiental encontraram nesta segunda-feira (7) cinco possíveis focos de larvas da dengue e um mosquito adulto em uma casa tomada pelo lixo em Planaltina, no Distrito Federal. O alerta foi feito pelos vizinhos, que dizem que a situação é a mesma há mais de 20 anos.

Dono da casa, o aposentado Francisco de Assis, de 65 anos, afirma que recolhe o material para reciclar. "Lixo não tem, não, tem ferro", diz.

O material ocupa toda a frente da casa e invade o asfalto na quadra 6 do Jardim Roriz. No local há pedaços de ferro, plástico, entulho, papelão, armário e até um vaso sanitário. A parte de dentro do terreno também está tomada pelo lixo. Além de entulho, há eletrodomésticos, pneus, restos de comida, baldes e até uma placa de trânsito.

Os vizinhos dizem que o entulho fica muito tempo no local. "É um lixão no meio da cidade. A Estrutural mudou para cá", disse o salgadeiro Adão de Brito.

O vizinho Lucas Barbosa diz que sofre com os bichos que saem do terreno do aposentado. "Não tem como aguentar as pernas, cheias de muriçocas. Um dia desses eu estava sentado aqui, a ratazana quase subiu nas minhas costas", disse.

Agentes foram chamados para a casa de Assis. Eles espalharam larvicida e borrifaram remédio. "É uma situação de alto risco para a vizinhança e até mesmo para ele, que reside no local. Pode ter contaminação", afirma o gerente da Vigilâncai Ambiental, Julio César Trindade. "É mosquito da dengue, roedores e outros agravos."

Nesta segunda, um representante da administração de Planaltina também foi à casa do aposentado. Ele se comprometeu a retirar todo o lixo até quarta-feira.


Os casos de acumuladores de lixo não são raros no Distrito Federal. Na QNP 30 de Ceilândia, um morador juntava papel, plástico, sucata e lixo orgânico. No quintal, o entulho chegava a 1,8 metro de altura. Do lado de fora da casa, já tomava conta da calçada. Na QSE 16 de Taguatinga, o entulho impedia que a casa fosse vista de fora. Na 707 Sul, em meio ao lixo acumulado, foi encontrada uma carçaça de carro.

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