De acordo com jornal, as maiores ameaças estariam nos estados de Natal , Fortaleza e Recife
O Brasil
foi mais uma vez notícia nos jornais internacionais por
conta dos riscos da dengue durante a Copa do Mundo. Desta vez, o The New York
Times publicou em matéria desta quarta-feira (21) sobre o risco de que turistas
se contaminem com o vírus da dengue durante o Mundial e levem a epidemia de
volta para seus países de origem.
O
jornal americano disse que as autoridades de
saúde pública estão preocupadas principalmente pelo fato de que, prestes a
sediar a Copa do Mundo, o Brasil estaria passando pela sua pior epidemia de
dengue, tendo registrado 1,4 milhões de casos no ano passado.
As autoridades estariam
preocupadas que alguns dos turistas voltassem para seus países contaminados. O
jornal pontua que, se isso acontecesse e as pessoas fossem picadas pelo
mosquito do gênero Aedes na volta, o vírus poderia ser espalhado em outros
países.
De
acordo com o The New York Times, uma equipe de cientistas brasileiros, espanhóis e britânicos
analisaram 13 anos de dados climáticos, buscando traçar um padrão de condições
amigável para o desenvolvimento dos mosquitos. O estudo, que segundo o jornal
americano, foi publicado na última semana pelo Lancet Infectious Diseases,
concluiu que as maiores ameaças seriam os estados de Natal , Fortaleza e
Recife.
Cidades
como Rio de Janeiro, Belo Horizonte
, Salvador e Manaus teriam sido consideradas cidades de médio risco.
O The New York Times
lembrou também que não há vacina para a doença, e que forma mais grave de
manifestação da dengue, a hemorrágica, seria fatal em cerca de 1% dos casos.
Contudo, o jornal
divulgou um comentário feito por cientistas australianos de que não haveria
muita difusão da doença no exterior, uma vez que poucos turistas que vêm para o
Mundial são de países com condições climáticas favoráveis para que os mosquitos
Aedes possam prosperar.
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